Manifesto pela Verdade

Manifesto pela Verdade

Embora escreva hoje em capacidade pessoal, também escrevo em nome do governo instituído em Meu nome, bem como em nome do povo ao que orgulhosamente represento. Em virtude de acontecimentos recentes, sou obrigado a publicar uma campanha já conhecida de ódio que deve ser, se não impedida, ao menos conhecida pela comunidade micronacional, para que esta escolha o caminho que deseja trilhar.

Em 2020, o Império se envolveu em divergências com outras micronações brasileiras em virtude de sua visão de micronacionalismo. Ainda hoje, defendemos o modelo derivatista, que é minoritário entre os micronacionalistas brasileiros. Na época, diversas notas de repúdio ao Império foram escritas, muitas delas sem conhecimento dos fatos e usando de expressões pouco educadas, para não mencionar que em alguns casos, foram verdadeiramente criminosas.

Apesar disso, o tempo passou e uma cordial distância foi estabelecida entre os derivatistas e os histórico-simulacionistas. Contudo, uma micronação em particular não desacelerou seus desejos em prejudicar nossa imagem e a daqueles que ousaram se colocar ao lado do Império.

A micronacionalista Marina do Manso, fundadora e liderança do mencionado projeto, antes figura-chave em nossa política nacional, se converteu em verdadeira inimiga da Nação e ao longo dos últimos dois anos, desferiu ataques sem sentido ou justificativa contra o Império, nos acusando de espionagem, ataques cibernéticos, mentiras, hipocrisia, falsidade ideológica e coação moral para fazer amizades com micronacionalistas ao redor do mundo.

Não houve um mês sem este que assina o presente manifesto receber notificações de amigos e colegas sobre os ataques que recebeu, especialmente as ofensas dirigidas não ao monarca, mas ao homem. A imagem de minha família foi vilipendiada incessantemente em grupos de WhatsApp e outros, minha honra atacada diariamente e o Império e meus cidadãos, ofendidos. Nossos aliados no Brasil e no exterior, nas palavras injustas dos apoiadores dessa micronacionalista, são todos marionetes; nossos mais de 300 cidadãos, todos são farsantes.

Fui eu e também meus amigos chamados de bandidos, de conspiradores, de desonestos, de mentirosos, de uma série de outros adjetivos que em benefício da elegância do manifesto, irei me privar de transcrever. Foi Marina do Manso quem capitaneou uma dezena de acusações contra o Setor Brasileiro em geral e contra mim em específico, me chamando de “segregacionista”, “divisionista”, “revisionista”.

A quem se acostuma à mentira, a verdade ofende. Entre Abril de 2020 e meados de Junho de 2021, recebi mensagens de micronacionalistas ao redor do globo, da Europa à Ásia, me perguntando quem é ela e o motivo dela perguntar o motivo deles estabeleceram relações com a Kárnia-Rutênia, como eu os pressionava à terem uma relação amistosa com o Império. Não sem antes, é claro, afirmar que apesar de me respeitar, eu ser uma pessoa divisionista com políticas nocivas.

Isso, poucos dias depois de ser procurado por ela, propondo fazer as pazes e oferecendo e posteriormente insistindo em uma “arbitragem” onde eu deveria, basicamente, concordar que errei em tudo feito ao longo de 2020 e 2021 – basicamente jogar o Tratado de Persenburgo no lixo, ignorar toda a atividade brilhante produzida pelos membros da Conferência de Santiago no período e, diante de minha recusa, Marina do Manso retornou a confundir a discordância dela em relação à mim com política externa, o que em parte garante ao Reino do Manso a má reputação de que desfruta.

Contudo, as notícias mais recentes me causaram profundo desgosto. Um micronacionalista brasileiro, na tarde de ontem, foi abertamente hostilizado por Marina do Manso por ter se juntado ao Império. Segundo a mesma e endossada pelos supostos micronacionalistas que lhe fazem coro, há mais um fantoche em minhas mãos. Em sua cegueira seletiva aliada à imaginação sem limites, ela deixou de enxergar a livre vontade de outro micronacionalista, de outra pessoa. A divergência lhe pareceu uma traição. Ninguém pode discordar de Marina do Manso! Sua atitude? Tentar intimidar alguém em um grupo que ela controla. Coação moral, mentiras e subsequente chantagem emocional – esse é o modus operandi de Marina do Manso para fazer cumprir a sua vontade.

Essa, naturalmente, é apenas uma história. Em seu já longo histórico, além das ofensas que já mencionei aqui, se juntam montagens asquerosas de meus pais e mesmo de meu cachorro circularem em grupos de micronacionalistas brasileiros, acusações de ser “partidário” ao narrar as ações hediondas que esta dá causa, declarações dela de que a Conferência de Santiago só aceitou micronacionalista transgênero para “dizer que tinha apoio feminino”, dentre tantas outras agressões.

Por muito tempo, hesitei em tornar público o que aqui descrevi, e sempre tentei evitar que esta fosse denunciada por temer que seus atos afetassem a imagem do micronacionalismo brasileiro. Mas diante do alcance agora internacional de suas agressões, é preciso dar voz aos agredidos. Se sua micronação foi atacada ou coagida por Marina do Manso e seus asseclas, denuncie.

Se você foi vítima de coação moral, denuncie. Não se cale jamais diante do malfeito alheio. O mal triunfa quando o bom se cala.

Precisamos, urgentemente, escolher que caminho seguiremos como micronacionalistas. Nós vamos aprender a conviver na adversidade ou vamos acatar a agressão como instrumento de política externa e tratativa pessoal?

O Império já escolheu o seu caminho.

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